quarta-feira, 18 de junho de 2025

Liberdade


 Entendo que você busca uma mú:

(Verso 1)

O vento sopra um lamento, cansaço no olhar

De quem sonhou com o novo, e viu o sonho virar pó

A voz que era um grito, hoje é sussurro abafado

Um eco distante no silêncio do cerrado.

(Refrão)

E a liberdade, ah, liberdade, presa em grilhões invisíveis

Um peso na palavra, em versos que não são dizíveis

No breu da incerteza, a fé que se esvai devagar

Enquanto o sol se esconde e a esperança quer calar.

(Verso 2)

Promessas em discursos, no palanque a brilhar

Mas na calada da noite, a censura a rondar

O medo se propaga, um veneno sutil

Calando as diferenças, num pacto tão hostil.

(Refrão)

E a liberdade, ah, liberdade, presa em grilhões invisíveis

Um peso na palavra, em versos que não são dizíveis

No breu da incerteza, a fé que se esvai devagar

Enquanto o sol se esconde e a esperança quer calar.

(Ponte)

As redes que antes uniam, hoje muros a erguer

Dividindo as verdades, sem deixar o amor florescer

Quem se atreve a questionar, logo vira alvo e mira

Num palco de aparências, a vida vira mentira.

(Refrão)

E a liberdade, ah, liberdade, presa em grilhões invisíveis

Um peso na palavra, em versos que não são dizíveis

No breu da incerteza, a fé que se esvai devagar

Enquanto o sol se esconde e a esperança quer calar.

(Final)

No peito aperta a dor, de quem não pode falar

A melancolia veste o ar, e a alma quer gritar.

Essa.


Nenhum comentário:

Postar um comentário