Entendo que você busca uma mú:
(Verso 1)
O vento sopra um lamento, cansaço no olhar
De quem sonhou com o novo, e viu o sonho virar pó
A voz que era um grito, hoje é sussurro abafado
Um eco distante no silêncio do cerrado.
(Refrão)
E a liberdade, ah, liberdade, presa em grilhões invisíveis
Um peso na palavra, em versos que não são dizíveis
No breu da incerteza, a fé que se esvai devagar
Enquanto o sol se esconde e a esperança quer calar.
(Verso 2)
Promessas em discursos, no palanque a brilhar
Mas na calada da noite, a censura a rondar
O medo se propaga, um veneno sutil
Calando as diferenças, num pacto tão hostil.
(Refrão)
E a liberdade, ah, liberdade, presa em grilhões invisíveis
Um peso na palavra, em versos que não são dizíveis
No breu da incerteza, a fé que se esvai devagar
Enquanto o sol se esconde e a esperança quer calar.
(Ponte)
As redes que antes uniam, hoje muros a erguer
Dividindo as verdades, sem deixar o amor florescer
Quem se atreve a questionar, logo vira alvo e mira
Num palco de aparências, a vida vira mentira.
(Refrão)
E a liberdade, ah, liberdade, presa em grilhões invisíveis
Um peso na palavra, em versos que não são dizíveis
No breu da incerteza, a fé que se esvai devagar
Enquanto o sol se esconde e a esperança quer calar.
(Final)
No peito aperta a dor, de quem não pode falar
A melancolia veste o ar, e a alma quer gritar.
Essa.