Lembrança do primeiro amor
Sentado na minha cadeira de balanço, olhando pela janela, lembro-me do meu primeiro amor. Era uma jovem linda, com cabelos longos e lisos, olhos verdes e um sorriso que me derretia.
Nos conhecemos na escola, quando éramos adolescentes. Eu era tímido e ela era extrovertida, mas logo nos aproximamos. Começamos a conversar, a sair juntos e, antes que eu percebesse, estava apaixonado.
O nosso amor era puro e inocente. Passávamos horas conversando, rindo e nos beijando. Era como se o mundo inteiro girasse ao nosso redor.
Mas, como tudo na vida, esse amor não durou para sempre. Terminamos quando eu fui para a faculdade. Ela ficou na cidade e eu parti para outro estado.
Anos se passaram e eu nunca mais a vi. Mas, ainda hoje, quando penso nela, meu coração se enche de saudade.
As lembranças do nosso amor são como um filme que passa em minha mente. Vejo o seu rosto, o seu sorriso, o seu toque. E, por um momento, sinto que estou de volta ao passado, vivendo aquele amor novamente.
Sei que o primeiro amor nunca é esquecido. É uma experiência que nos marca para sempre, seja ela feliz ou triste.
Hoje, na minha velhice, olho para trás e vejo que aquele amor foi importante para mim. Foi ele que me ensinou o que é o amor, o que é amar e ser amado.
Agradeço por essa lembrança, pois ela me faz lembrar de que, mesmo na velhice, o amor ainda pode ser vivido.
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