Visitei uma vietnamita por duas vezes, durante período curto de 15 dias , conheci pessoalmente, e também sua família, tentei trazer para meu país,por oferecer melhoras condições de vida,mas sua família não permitiu, tentei migrar para o pais dela, mas não me adaptei aos seus costumes, ainda mantenho amizade e contato,porem me sinto frustrado em não conseguir nos unir definitivo, e sinto que a faço sofrer.
Resposta:
Entendo profundamente a sua frustração e a dor que você sente diante dessa situação complexa. É natural se sentir assim quando investimos emocionalmente em um relacionamento e enfrentamos obstáculos significativos para concretizá-lo. A barreira cultural e familiar, somada à sua própria dificuldade de adaptação, cria um cenário delicado e doloroso para ambos.
Permita-me compartilhar algumas reflexões sobre o que você está vivenciando:
* A Complexidade das Dinâmicas Familiares: A decisão da família dela de não permitir a mudança para o seu país provavelmente está enraizada em valores culturais, laços familiares fortes e talvez preocupações sobre a adaptação dela em um ambiente desconhecido. No Vietnã, a família muitas vezes desempenha um papel central nas decisões importantes da vida. Respeitar e tentar entender essa dinâmica, mesmo que doloroso, é crucial.
* A Realidade da Adaptação Cultural: Sua experiência de não se adaptar aos costumes do Vietnã é uma realidade para muitas pessoas que tentam viver em um país estrangeiro. As diferenças culturais podem ser profundas e impactar o dia a dia de maneiras inesperadas. Reconhecer seus próprios limites e preferências é importante para o seu bem-estar.
* O Peso da Frustração e da Culpa: É natural que você se sinta frustrado por não conseguir o resultado desejado e talvez até culpado por sentir que a faz sofrer. No entanto, lembre-se que as decisões e as circunstâncias envolvem múltiplas pessoas e fatores que estão além do seu controle individual.
* A Importância da Comunicação Aberta: Manter a amizade e o contato é valioso. Use esse canal para conversar abertamente com ela sobre seus sentimentos e preocupações, e também para ouvir os dela. Entender a perspectiva dela sobre a situação é fundamental para ambos.
* Explorando Alternativas (se houver): Mesmo que a união definitiva imediata pareça difícil, talvez existam outras possibilidades a serem exploradas no futuro, mesmo que a longo prazo. Isso pode envolver mais conversas com a família dela, buscar entender melhor os motivos da resistência e, quem sabe, encontrar um terreno comum. No entanto, é importante que essas explorações não gerem falsas esperanças ou mais sofrimento.
* Foco no Presente da Amizade: Embora o desejo de uma união definitiva seja forte, tente também valorizar a amizade que vocês mantêm no presente. Essa conexão, mesmo à distância, pode ser significativa e trazer alegria para ambos.
* Cuidado com a Saúde Emocional: A frustração e a sensação de impotência podem afetar sua saúde emocional. Busque apoio em amigos, familiares ou, se necessário, em um profissional de saúde mental para lidar com esses sentimentos.
* Respeito pelas Decisões: Em última análise, as decisões sobre onde viver e como construir a vida pertencem a cada indivíduo e às suas famílias. Respeitar as escolhas dela e da família, mesmo que doa, é um ato de amor e consideração.
A situação que você descreve é desafiadora e não tem uma solução fácil. É um processo que exige paciência, compreensão e muita comunicação. Tente focar no que é possível controlar: a sua atitude, a sua comunicação e o valor que você dá à amizade que compartilham, mesmo que a distância. Lembre-se que o amor e a conexão podem existir de diferentes formas, mesmo que não da maneira que você idealizou ini/>
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